As dores de cabeça para entrar e sair da cidade de Maputo têm dias contados. No final deste semestre, arrancam as obras de construção do chamado Projecto da Circular de Maputo.
Na sua primeira etapa, o projecto consistirá na ampliação da avenida da Marginal, a partir da chamada zona do Calçadão, na praia da Miramar, até à avenida Cândido Mondlane, outrora Dona Alice. Da “Cândido Mondlane” até ao Zimpeto, será construída uma estrada de raiz que deverá passar pelos bairros dos Pescadores, Chiango e Albazine, através do grande Maputo, desaguando na Estrada Nacional número 1, mais concretamente um pouco depois do controlo conhecido por “draivene”.
A segunda etapa do projecto consistirá na construção de uma estrada de 18 quilómetros, que vai ligar a Estrada Nacional número um à Estrada Maputo-Witbank, concretamente no bairro de Txumene.
Com este projecto, os automobilistas vindos da África do Sul com destino ao norte do país ou vice-versa deixam de ter necessidade de passar pelo centro da cidade de Maputo, reduzindo consideravelmente o volume de viaturas nas estradas circundantes da capital sobretudo na quadra festiva.
Com isso, aumenta também o leque de alternativas para sair ou entrar na cidade de Maputo que, nesta altura, se resume à “Julius Nyerere” e à avenida de Moçambique.
Este projecto está previsto para arrancar em Junho e vai custar 300 milhões de dólares, que já foram garantidos pelos chineses.
Esta semana, o Conselho de Ministros deu o passo decisivo que faltava, ao ratificar os termos do empréstimo contraído pela Administração Nacional de Estradas e pelo Conselho Municipal da Cidade de Maputo, parceiros do mesmo, ao Exim Bank, o próspero banco chinês que tem estado a financiar imensas infra-estruturas no nosso país e no mundo inteiro.
Agora, segue-se a selecção do empreiteiro da obra. Se não houver nenhum facto extraordinário e prevalecer a normalidade, o empreiteiro virá, adivinhem só (...), da China
Este projecto é interessante para o pulsar da economia do país e sobretudo das dores de cabeça para sair e entrar na cidade do Maputo. o mais estranho para mim é, "o porquê deixar o então projecto do grande Maputo que existe desde do tempo colonial, tem uma estrada que liga a N1-Tsevene até na portagem de Moamba? a estrada existe, não precisa de indeminizar familias, não passa pelas Escolas e não passa entre Grandes Bairros Populosos como os citados".
ResponderExcluirSimplesmente porque sai mais caro, e quanto mais se paga mais será o 5% do Guebuza..
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